História

Fundada em 1813 com a chegada dos imigrantes portugueses das ilhas dos Açores, Viana é fruto de um novo momento para o Brasil – período em que a Colônia teve sua posição elevada de Vice-Reino a Reino Autônomo. Isso se deu após a chegada da Família Real e da Corte ao Rio de Janeiro. A partir daí, adotou-se uma nova perspectiva para a ocupação: o povoamento.
 
Viana foi o primeiro povoamento organizado de forma sistemática no Espírito Santo. Para a realização desse processo, foram deslocadas de Açores, por Paulo Fernandes Viana, 53 famílias açorianas. A política do momento prezava pela ocupação do então Reino Autônomo do Brasil, porém não havia pessoas suficientes nem na colônia nem na metrópole para a ocupação. Assim, a leva dos açorianos foi distribuída em São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
 
A chegarem ao Espírito Santo, em 1812, os ilhéus foram ocupar a região entre os rios formate e Santo Agostinho, afluentes do Rio Jucu. A cidade se chamava Jabaeté, até que, em 1813, o nome mudou para Viana, em homenagem ao Intendente Paulo Fernandes Viana. O Príncipe regente D. João cedeu terras aos colonos e reconheceu o bom trabalho desenvolvido por Francisco Alberto Rubim e por Viana no desenvolvimento local, o que foi mencionado em carta régia enviada ao governador.
 
Viana sempre foi uma região que se destacou pela agricultura, sendo que o trigo e o cânhamo foram as primeiras produções desenvolvidas pelos povoadores e trouxeram resultados positivos para o local. Hoje, além desse destaque a agricultura, Viana é sede de indústrias; entretanto, atualmente, sobressai-se como uma região para empresas prestadoras de serviços.
 
O município oferece uma estrutura favorável ao turismo, como a fazenda Araçatiba, a Capela de Belém, a antiga estação de trem – inaugurada na época da Ferrovia Sul do Espírito Santo –, além dos recursos naturais, como o rio Jucu e a Cachoeira da fumaça, Parque Rota das Garças etc. Há ainda um destaque a ser dado para o canal de Camboapina – que liga Araçatiba ao mar: o primeiro canal artificial construído no Brasil.
 
Os Símbolos de Viana
 
1ª Bandeira Municipal – criada pela Lei nº. 119, de 30 de dezembro de 1950.
 
2ª Bandeira Municipal – criada pela Lei nº. 833, de 10 de julho de 1974. Bandeira esta de autoria do heraldista Arcinoé Antônio Peixoto.
 
Brasão Municipal – instituído pelo Artigo 190 da Lei 833/1974 e também de autoria do heraldista Arcinoé Antônio Peixoto.
 
Os limites geográficos
 
Desde o ano de 1797, existia uma carta régia que restringia o acesso ao interior da província do Espírito Santo no limite de 3 léguas (19,8 km) da costa e dos limites dos rios. Essa lei foi revogada em 1814 pelo príncipe D. João, o que permitiu ao governador Francisco Alberto Rubim conceder terras em todo o Espírito Santo – processo que viabilizou a ocupação da província – e a oficializar as antigas concessões de terras aos açorianos em Viana.
 
Por conta dessa permissão, à medida que novos povoamentos eram contituidos no interior, alguns ficavam ligados à Viana e levavam seus limites até a divisa com Minas Gerais; contudo, a extensão territorial foi diminuindo à proporção que os povoamentos se estabeleciam. Viana alcançou independência política em 23 de julho de 1862. logo depois, entretanto, iniciou-se o processo de desmembramento. Com a criação do município de Cachoeiro do Itapemirim, em 1864, perdeu-se o direito às terras de são Pedro de Alcântara do Rio Pardo (Iúna) e ao aldeamento imperial Afonsino. Junto com esses, foi perdido todo o território que abrange os atuais municípios de Castelo, Muniz Freire e Iúna – desanexados definitivamente em 1867. Essas perdas não constituíram um prejuízo grande, uma vez que havia grande dificuldade de acesso às tais regiões por elas serem muito interioranas.
 
Ao contrário das perdas não muito significativas, houve cinco desmembramentos bastante relevantes – que reduziram o município de Viana às extensões atuais; o primeiro deles foi a região de domingos Martins (Santa Izabel), emancipada em 1893; o segundo desanexou São Paulo, Piaíba, Biriricas, Alegre e Bico do Galo em benefício de Cariacica em 1914; o terceiro cedeu a região de Camboapina para o município do Espírito Santo (antigo nome de Vila Velha) em 1938; a quarta perda territorial foi Guarapari, que recebeu a região de Baía Nova – Jacarandá em 1943. No mesmo ano, Viana consegue de volta Barra do Jucu; mas, com a promulgação da Constituição estadual em 26/07/1947, em cujo dispositivo nº. 10 diz-se que, para as questões de limites territoriais, vale o decreto 9941, de 11/11/1938, que (cedeu Camboapina para Vila Velha) desde então, Barra do Jucu passou a pertencer ao Município de vila Velha, fato ratificado pela lei nº. 779 de 29 de dezembro de 1953.
 
Veja quais são os municípios que antes pertenciam a Viana:
 
Afonso Cláudio (apenas parte)
Alegre (apenas parte)
Alfredo Chaves
Brejetuba (apenas parte)
Cachoeiro de Itapemirim (apenas parte)
Cariacica (apenas parte)
Castelo
Conceição do Castelo
Divino são Lourenço (apenas parte)
Domingos Martins
Guarapari (apenas parte)
Ibatiba
Ibitirama
Irupi
Iúna
Marechal Floriano
Muniz Freire
Santa Maria de Jetibá (apenas parte)
Vargem Alta
Venda Nova do Imigrante
Vila Velha
 
Os caminhos de Viana
 
Viana situa-se em um lugar estratégico, pois é cortada pelas Rodovias Federais 101 e 262, além de contar com um trecho da Ferrovia Centro Atlântica. Com esses caminhos, por Viana é possível ir para o Nordeste, Sul e Centro-Oeste do Brasil. A BR-101 foi inaugurada na década de 1970; já a BR-262, de 1969, usa parte do antigo trajeto da Estrada São Pedro de Alcântara, construída pelo governador Francisco Alberto Rubim. Á época, a estrada começava no rio Santa Maria; hoje, em Santa Leopoldina (que antes pertencia a Vitória).
 
Quanto à ferrovia, o trecho inaugural de 30 km era da então Estrada de Ferro Sul do Espírito Santo, inaugurada em 1895. Atualmente, sua estação serve como Museu Ferroviário r ponto de partida para um passeio turístico pelas montanhas em uma locomotiva “Maria Fumaça”.

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